terça-feira, 4 de março de 2014

ENVELHECIMENTO ATIVO




O Envelhecimento ativo diz respeito, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002), ao processo de optimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. Aplica-se tanto a indivíduos como a grupos populacionais. Ainda segundo a mesma Organização, este processo permite que as pessoas percebam o seu potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida, permitindo ainda que essas pessoas participem da sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidades.
O termo “Ativo” significa algo mais que estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho, refere-se também à participação contínua nas questões sociais, económicas, culturais, espirituais e civis (OMS, 2002) pelo que, o objectivo do envelhecimento ativo visa o aumento da expectativa de uma vida saudável, e a qualidade de vida para todas as pessoas que estão a envelhecer, mesmo para aquelas que padecem de alguma incapacidade física.
E foi assim, que no âmbito de um  projeto de intervenção desenvolvido por uma estudante do curso de mestrado em envelhecimento ativo da Escola Superior de Saúde de Bragança,  se deu ontem início a um conjunto de atividades com a população idosa de Rebordainhos.
Porque sabemos que o nosso inverno é longo e frio, e as atividades agrícolas, depois de terminada a apanha da castanha são escassas e, como tal muitas pessoas passam os dias no cantinho do seu lar gozando apenas a companhia da lareira, faz todo o sentido desenvolver atividades que aumentem os momentos de convívio, mantendo-os integrados e úteis na comunidade a que pertencem.
Assim, os resultados das atividades que serão desenvolvidas ao longo dos próximos dois ou três meses, terão aplicações práticas que, a seu tempo daremos conhecimento nesta página, para que todos possam ver e apreciar o trabalho desenvolvido.
As atividades estão a decorrer na sede da ASCRR antiga Escola Primária.
Texto de Augusta Mata
Fotos de Lurdes Pereira
A fazer flores de papel










Terços feitos em trico pela Srª Irene


Flores de papel elaboradas pelos participantes nesta atividade

2 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

Essas iniciativas são magníficas pois devolvem às pessoas um sentido de dignidade, participação e alegria que, provavelmente, algumas já teriam esquecido.

Obrigada, pois, à aluna, pela sua entrega, a quem a orienta e à ASCRR que soube aproveitar a oportunidade.

Augusta disse...

E como é bom e divertido este convívio. Nem damos pela passagem do tempo.
Mas queremos mais pessoas a participar pelo que, a pouco e pouco, havemos de conseguir.